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Entrevista: ‘Brasil negar pandemia provoca perplexidade internacional’

 

Para coordenador da pós-graduação em relações internacionais da FGV-SP, País rompe com histórico de batalhas importantes em termos de saúde pública internacional

https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,entrevista-brasil-negar-pandemia-provoca-perplexidade-internacional,70003275757

Entrevista com Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV-SP

Paulo Beraldo, O Estado de S.Paulo
19 de abril de 2020 | 04h00

Ao adotar posição semelhante à de nações como Turcomenistão, Nicarágua e Bielo-Rússia – três ditaduras -, o Brasil causa espanto e perplexidade na comunidade internacional, já que rompe a posição esperada para o País que já liderou batalhas importantes em termos de saúde pública internacional, como a quebra de patentes em caso de abuso por parte da indústria farmacêutica.

“Estar com esses três simboliza que, cada vez mais, o Brasil é visto como um país com uma liderança vivendo em uma realidade paralela, fazendo coisas estranhíssimas, como negar a pandemia”, avalia o pesquisador Oliver Stuenkel, coordenador da pós-graduação em relações internacionais da FGV-SP.

Como o sr. cunhou o termo Aliança dos Avestruzes?

Existe o mito de que o avestruz coloca a cabeça na areia quando encara uma ameaça. Quis dizer com essa metáfora que Brasil, Turcomenistão, Nicarágua e Bielorússia ativamente negam a ameaça do coronavírus.

Ler entrevista completa.

SOBRE

Oliver Stuenkel

Oliver Della Costa Stuenkel é analista político, autor, palestrante e professor na Escola de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo. Ele também é pesquisador no Carnegie Endowment em Washington DC e no Instituto de Política Pública Global (GPPi) ​​em Berlim, e colunista do Estadão e da revista Americas Quarterly. Sua pesquisa concentra-se na geopolítica, nas potências emergentes, na política latino-americana e no papel do Brasil no mundo. Ele é o autor de vários livros sobre política internacional, como The BRICS and the Future of Global Order (Lexington) e Post-Western World: How emerging powers are remaking world order (Polity). Ele atualmente escreve um livro sobre a competição tecnológica entre a China e os Estados Unidos.

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