Para pesquisador, sem o controle da Câmara dos Deputados, do Senado e da Casa Branca a partir de 20 de janeiro, legenda tem um futuro difícil
Entrevista com Oliver Stuenkel, coordenador da pós-graduação em relações internacionais da FGV-SP
A invasão no Capitólio por extremistas pró-Donald Trump e a derrota nas duas vagas para o Senado na Geórgia são acontecimentos políticos que evidenciaram a “guerra civil” pela qual passa o Partido Republicano, avalia o pesquisador Oliver Stuenkel, coordenador da pós-graduação em relações internacionais da FGV-SP.
Para Stuenkel, sem o controle da Câmara dos Deputados, do Senado e da Casa Branca a partir de 20 de janeiro, a legenda tem um futuro difícil – em que precisará optar por tentar fortalecer a ala tradicional conservadora ou se virar para os grupos trumpistas mais radicais. “Isso ficará mais claro nas eleições de 2022 (para Câmara e parte do Senado), quando muitos congressistas tradicionais serão desafiados nas primárias por trumpistas”.