A Cúpula das Américas e o novo papel dos EUA (Estadão)

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06/06/2022 | 05h00
Atualização: 06/06/2022 | 07h22

Tudo indica que a cúpula seguirá tendo pouca relevância na vida de 1 bilhão de pessoas que vivem entre o Alasca e a Terra do Fogo

A Cúpula das Américas, que começa hoje em Los Angeles, na Califórnia, e reunirá a maioria dos chefes de Estado do Hemisfério Ocidental, marca o fim de uma era nas relações interamericanas. O cenário político e econômico das Américas diverge profundamente daquele de 1994, quando o presidente Bill Clinton convidou todos os líderes da região, exceto Fidel Castro, para a primeira Cúpula das Américas em Miami e para o lançamento de sua campanha à Alca, uma expansão do Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta) para toda a região.

Apesar da ideia nunca ter vingado, os EUA, uma nação confiante na época, chegou a assinar, nas décadas seguintes, tratados de livre-comércio com dez países latino-americanos – entre eles Colômbia, Peru e Chile – e…

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