https://www.estadao.com.br/internacional/reeleicao-de-bolsonaro-traz-beneficios-a-china/
01/08/2022 | 05h00
Atualização: 01/08/2022 | 08h34
Enquanto a vasta maioria das lideranças ocidentais – com exceção do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, – vê a provável derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais brasileiras em outubro com bons olhos, os debates em Pequim sobre o tema são mais ambíguos. De acordo com sua tradição de não interferência em outros países, o governo chinês jamais revelaria suas preferências em eleições estrangeiras. Mesmo assim, não deve surpreender que o governo chinês até hoje tenha muitos receios em relação a Bolsonaro, a primeira liderança política no Brasil que promoveu a sinofobia para mobilizar seus seguidores.
Foi o discurso anti-China do governo Bolsonaro – em especial de Eduardo Bolsonaro e dos então ministros Abraham Weintraub e Ernesto Araújo – que levaram à pior crise na relação bilateral em décadas, que só se encerrou com a demissão do chanceler em março do ano passado. Mesmo hoje,…