Em crise, ONU busca reinvenção (Estadão)

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Recuo americano aprofunda crise da organização, mas também pode acelerar reformas necessárias.

Às vésperas da abertura de sua 80ª Assembleia Geral, as Nações Unidas enfrentam a crise mais grave desde sua criação, há oito décadas. A relação entre Washington e a ONU nunca esteve tão desgastada. Donald Trump suspendeu a participação dos EUA em várias agências multilaterais e reduziu e atrasou consideravelmente contribuições financeiras.

A instituição, para sobreviver, está recorrendo a medidas de austeridade inéditas. O governo Trump não apenas reduz aportes, como também bloqueia avanços em áreas que Washington considera “woke” – gênero, clima, desenvolvimento sustentável.

Como observa Richard Gowan, na revista Foreign Policy, a estratégia de Washington não é abandonar a ONU de imediato, mas ter uma presença reduzida, contribuindo bem menos com a organização, sem, contudo, claro, abrir mão de seu poder de veto no Conselho de Segurança.

Leia o texto na íntegra.